quinta-feira, 17 de setembro de 2009


Dedico a Nat por todo amor e todas as cores que descobri e redescobri ao conhecê-la! Saudade ETERNA, minha rosa-margarida.


O SILÊNCIO NÃO SERÁ MAIS QUEBRADO

Trancada no meu quarto
ainda percebo que os dias estão passando,
Apesar de não ver mais o sol.
Não posso lembra-me das cores do meu quintal
nem do canto dos pássaros,
Pois agora o que há de sonoro é o silêncio.
A única lembrança de cor desse mundo, o qual vivi,
é a cor da minha triste e esperançosa árvore solitária,
A que sozinha jorrou sangue,
Árvore vermelha que hoje mora em mim,
Jorra em mim,
Rasga o meu peito de dor e saudade.

Há um canto que flui as lágrimas,
como um dia a vida fluiu.
lágrimas minha companhia, um dia hão de me deixar.
Deixa tudo em escala negra e nostálgica, está tudo embaçado.
Irônicas mentiras de uma vida segura.
O silêncio não será mais quebrado
a mim cabe amá-lo sempre
Pois assim ainda a tenho.
E se assim fizer ainda haverá esperança
de onde a escuridão tomou a cor...
O amor tomar lugar da dor, como um dia houve em si.

Hoje não posso mais ouvi-lá, mas posso vê-la em cada detalhe do meu caminho!


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