quinta-feira, 27 de maio de 2010

Na estrada da vida passamos as vezes sem perceber por dilemas absurdos e por pessoas não merecidas, entregamos nosso amor, dedicamos a elas nossa vida. Seguimos o caminho atravessando vales e montanhas, jurando amor eterno, sendo fiéis. Se machucados paramos para cuidar da ferida, carregamos quem amamos se necessário, tudo de coração aberto.

O ser humano carrega dentro de si sentimentos, valores que são trazidos desde os primeiros homens, tais como esperar algo do outro, mesmo que isso não seja externamente visível, esperamos.

Todos uma hora erramos com quem mais amamos, ferimos, magoamos, entristecemos, contudo somos perdoados, atamos novamente nossas mãos e continuamos, outras vezes ferimos continuamente e então largamos as mãos, perdemos o afeto, o aborto de uma amizade, um casamento, uma fraternidade... Os corações se distanciam, feridos, machucados, a cicatrização é demorada, e quando a ferida fecha, a marca é visível.

O amor é algo tão puro, tão ajudador, mas passa a ser apoio a morte quando não bem aproveitado, seja digno de um amor e alguém será digno do seu bom coração.

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